sábado, 31 de julho de 2010

Lula, Chávez e Gurdjieff

Na opinião do sr. Hugo Chávez, que com leves diferenças de nuance é a mesma do nosso governo e da nossa mídia, as Farc, que assaltam, seqüestram e matam a granel, não são uma organização terrorista de maneira alguma; terrorista é a TFP, que nunca matou um mosquito nem sugeriu o roubo de uma azeitona.

Quando lhes digo que o traço essencial e permanente da mentalidade revolucionária é a inversão psicótica, não estou brincando, nem exagerando, nem fazendo figura de retórica: estou apontando um dos fatos mais bem documentados da história cultural dos últimos séculos – um fato que pode ser verificado tanto nas estruturas gerais do pensamento revolucionário quanto nas atitudes práticas e até nos detalhes de linguagem de seus representantes mais notórios.

Quando o sr. Luís Inácio Lula da Silva se recusa a dizer uma palavrinha em favor de um preso político cubano em greve de fome, alegando escrúpulos de interferir nos assuntos internos de uma nação estrangeira, ao mesmo tempo que ajuda a reintroduzir no território hondurenho um presidente banido e se gaba de ter metido gostosamente o bedelho do Foro de São Paulo nos plebiscitos venezuelanos, ele ultrapassa os limites da mentira política normal, que no mínimo respeita um pouco o senso do verossímil: ele entra com as quatro patas no campo da inversão psicótica, chocando a platéia ao ponto de idiotizá-la, dessensibilizando-a para o absurdo do que está ouvindo.

Embora esse modo de falar possa se consolidar como vício ao ponto de seu próprio usuário se tornar insensível à maldade que pratica quando o emprega, na verdade ele se originou como uma técnica psicológica muito bem elaborada. Denomino-a “impressão paradoxal”, embora na bibliografia seja citada também com outros nomes, como “dissonância cognitiva” ou “psicose informática”. Georges Ivanovitch Gurdjieff, o maior gênio do charlatanismo esotérico, usava esse tipo de discurso para estontear seus discípulos e reduzi-los a uma obediência canina. Por exemplo, ele mobilizava todo o arsenal lógico do materialismo científico para persuadi-los de que eram apenas máquinas, de que não tinham alma nenhuma, e em seguida afirmava, com a maior seriedade, que poderiam adquirir uma alma... mediante uma certa quantia em dinheiro.

O sujeito que ouvia uma coisa dessas caía imediatamente numa zona nebulosa entre a piada e a realidade, sem saber como reagir ante a impressão paradoxal. Reaplicada a técnica um certo número de vezes, o infeliz perdia todo interesse em compreender racionalmente a situação e daí por diante se deixava conduzir pelo mestre como uma vaca puxada pela argola do nariz.

Quando Gurdjieff introduziu essa técnica no Ocidente, talvez nem ele próprio imaginasse a velocidade com que ela se disseminaria entre os políticos e os intelectuais ativistas, como um instrumento perfeito para tornar as massas incapazes de diferenciar entre a percepção humana normal e a inversão psicótica.

Adolf Hitler, que consta ter recebido a influência de um discípulo de Gurdjieff (Klaus Haushoffer), criou uma técnica oratória inteiramente baseada na impressão páradoxal, articulando o grotesco e o temível de modo que a platéia sentisse ao mesmo tempo o desejo de rir dele e o medo de ser punida por isso. Que fazer então, senão jogar fora o próprio cérebro e trocá-lo por uma recompensadora aceitação passiva do que desse e viesse? (Mutatis mutandis, foi por esse mesmo artifício que o sr. Lula transmutou, no coração do seu público, a piedade em admiração fingida, e a admiração fingida em bajulação compulsiva.)

Os comunistas deram um uso muito mais amplo a essa técnica, extorquindo do seu público a aprovação a crimes hediondos em nome dos sentimentos mais altos e sublimes, forçando a elasticidade moral até o último limite do humanamente suportável. A contradição internalizada acumulava-se no inconsciente até o ponto em que as vítimas estourariam se não descarregassem seus sentimentos de culpa sobre algum bode expiatório, acusando-o de toda sorte de delitos imaginários. Daí a facilidade com que o público – não só o exército dos militantes, mas a vasta massa dos intoxicados pela “onipresença invisível” da cultura revolucionária – perde todo senso de verossimilhança e acaba aceitando como razoável a conversa idiota de que a TFP é uma organização de alta periculosidade ou de que o sr. Alejandro Peña Esclusa, malgrado seu diploma de engenheiro, guardava em casa, ao lado do quarto onde dormiam suas três filhas pequenas, explosivos suficientes para fazer seu prédio voar em cacos.


TEXTO DE OLAVO DE CARVALHO

sábado, 17 de julho de 2010

Será que Somos REAIS ?

Paro para pensar e me perco no mundo complexo da minha mente confusa. Em um dessas constantes viagens "psicodélicas" estacionei em uma questão que há tempos me consome em achar uma resposta um tanto quando convincente para minha razão. Já pararam pra pensar se realmente Existimos?
O filosofo Francês René Descartes, no sec. 17, estabeleceu as bases do racionalismo. Ele começava duvidando de tudo e depois ia restabelecendo as verdades com base na razão. “Assim ele chegou a três conclusões, sendo uma delas bastante conhecida: “Penso Logo Existo”, “Deus Existe” e” O Mundo Existe “
Quem garante que Realmente existimos? e o mundo existe? ou que tudo não passa de uma ilusão criada por nosso cérebro? quem garante que quando morremos apenas voltamos como em um RESET em um jogo?
Parece perguntas bobas, mas buscar essas respostas leva a uma grandiosa confusão intelectual, como se o nosso chip cerebral não fosse suficientemente capacitado a desenvolver o raciocínio correto para o caminho exato dessas respostas.
Já pararam pra pensar que entendemos o mundo através de nossos sentidos e que esses nossos sentidos são controlados pelo cérebro?
Uma espécie de filtro que falha, ou melhor, quem garante que ele passa as informações, processa de maneira correta como ela realmente é? Algumas vezes temos lapsos de memórias, vemos coisas que não existe por conta do medo.
Então se não somos capazes de Observar o mundo de uma maneira mais independente não temos a capacidade de saber se somos reais ou se tudo não passa de ilusão , somos basicamente tudo que pensamos , somos deixados levar pelo nosso cérebro.
Quem garante que o azul que eu vejo é o mesmo que o que você vê? Apartir dessa simples pergunta, podemos perceber o problema da real realidade de nossa existência.

E se a nossa civilização atingisse um estágio "pós humano"( Muito Avançado) e começasse a rodar simulações de épocas anteriores? como podemos saber se não somos parte dessas simulações?
Podemos ser até quem sabe microorganismos, ( tão microscópicos quando os elétrons) e a nossas galáxias que chamamos de infinita não passe de minúsculas esferas, "gotículas de vapor em uma terra de Gigantes"

QUEM SABE?

sábado, 3 de julho de 2010

Ernesto Guevara : A VERDADE SOBRE UM ASSASSINO


Che não passou de um "menino rico" que não tinha o que fazer, um homem sem pátria que saiu pelo mundo abraçando causas alheias, tinha sim muito carisma, e por possuí-lo levou uma multidão de alienados a juntarem-se a sua causa. Causa? Qual seria esta causa?
Um médico que nada de medicina exercia, filmes podem contar fantasias, mas quem pouco conhesse da realidade, apenas fantasias heróicas pode repassar aos alienados do mundo.
Quem tem o mínimo de discernimento pode facilmente enxergar a falta de "causa"de Ernesto Che Guevara, que NÃO era cubano minha gente!!!!Che queria apenas vagar pelo mundo causando confusão, exatamente o mesmo que fazem muitos esquerdista de hj, sé é que tal esquerda existe!
Um homem que fez um juramento de médico, e matou inúmeras pessoas, sim MATOU, homens, mulheres, crianças!! Che não representa em nada a Revolução Cubana, ou se quer a REVOLUÇÃO! Che representa a anarquia pura, vamos lutar...ISSO vamos lutar pelo o que nem sabemos, mas já sabemos que somos do CONTRA!!! Pq ser do contra, ser revoltado, ser mimado é o lema!
CHE não é um herói,
Che foi e sempre será apenas um rosto vestindo uma boina, estampado em uma camiseta da MODA, vestindo milhares de revoltadinhos sem causa!
Sim a REVOLUÇÃO, com causa e respeito, não defendo direita ou esquerda, mas nada de certo se consegue sem ORDEM! Sem MORAL, para quem nao sabe A revolução Cubana era na Verdade pra ser uma revolução contra os ditadores do poder, porém Fidel e Guevara fizeram uma revolução dentro de outra revolução e enganou a muitos que inclusive lutava ao seu lado, Implantando outra DITADURA!
Che foi e sempre será, um homem que matou, não para se defender, mas sim para defender o que nem sabia o que significava!